Delegação brasileira

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sábado, 4 de junho de 2011

Entrevista com o presidente da ARTPOP - Patrono da delegação brasileira

Izabelle Valladares entrevista o Presidente da ARTPOP Carlos Alberto Sousa

CARLOS ALBERTO LOPES DE SOUSA




                Escritor, membro da Academia Cabo-friense de Letras, coordenou em parceria com o professor Affonso Santa Rosa a Antologia Literária da Terra Cabofriense de poesias, contos, crônicas e trovas. Publicou o livro “Devassa no Outono” em 1985, ficção policial roteirizada em Cabo Frio e o conto “Valor do Texto” publicado em Antologia. Está terminando o romance “Philomena foi à guerra” para lançamento em 2011. Como autor dramatúrgico, escreveu as peças: “Sapato Novo” drama social encenado em Campo Grande em 1987 e no clube Santa Helena - Cabo Frio em 1989;  “Três pontos excitados” conflito existencialista, encenado em julho de 2006 no Teatro Municipal de Cabo Frio; e, “No Reino da Corruptela” sátira aos costumes, um projeto sócio-cultural para 2011.
                 Em 2005 adaptou e produziu a peça “Carnaval de Sereias e Vento”  com o diretor Frederico Araújo, cujo espetáculo inaugurou o teatro Hilton Massa no Tamoyo Esporte Clube              
                Em 2009 coordenou com Adão Antunes de Castro a Antologia Lítero-Cabista reunindo autores acadêmicos.
                Carlos Alberto Sousa é presidente de honra e fundador da ACLAC - Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências  e presidente fundador e idealizador da ARTPOP – Academia de Artes de Cabo Frio.                                                                                                                                  


Entrevista com o presidente da ARTPOP – Academia de artes de Cabo Frio
 Quando você começou a carreira de escritor?

Desde jovem eu sentia que tinha facilidade de recriar a realidade e assim comecei a escrever situações ficcionistas com resultados e finais segundo minha ótica. Iniciei com contos e escrevi “Devassa no Outono”, que foi publicado.
 E quando começou o gosto pelas crônicas?

A crônica faz parte de minha inquietude e de uma  visão crítica  acerca dos fatos que me rodeiam.  Assim também enfoco tendências existencialistas quando escrevo para teatro.

Sr presidente, já foi fundador de diversas entidades culturais, na sua maioria ativa até hoje, é muito difícil implantar a pedra fundamental de uma instituição sem fins lucrativos?

Essa pergunta me faz voltar em 1970 quando ainda estudante em São Paulo fundei com o escoteiro José Henrique  em Arraial do Cabo o GAIC – Grêmio Atlântico de Intercambio Cultural, uma entidade voltada também para a ação comunitária. Em 2003 junto com Yuri Vasconcellos fundamos a TribAL – Associação Cultural Tributo a Liberdade, em 2005 nasceu a ACLAC, Academia  Cabista de Letras, Artes e Ciências  com aquiescência do falecido ex-vereador Antonio Corrêa. Finalmente com o poeta Paulo da Silveira fundamos a ARTPOP- Academia de Artes de Cabo. É  complicado fundar instituições  sem fins lucrativos porque se faz necessário vender enfàticamente essa idéia e seduzir uma legião de amigos voluntários quando a fração de doação complica o equilíbrio de sua vida particular.
 Você se envolveu tanto com artes, que além de ocupar a presidência na ARTPOP -
Academia de Letras e Artes de Cabo Frio, também é acadêmico de outras entidades respeitadas, e agora, foi convidado para ser Patrono da delegação brasileira da academia de letras y artes de valparaíso- Chile.As coisas foram programadas ou foram surgindo?


Fiquei lisonjeado com o convite para ser patrono da delegação da ALEAV. Creio que quando você é persistente num projeto cultural tem visibilidade e daí as coisas acontecem e os amigos do meio  indicam.

Como surgiu a idéia de implantar no Brasil uma academia que fosse ligada as artes populares em geral, saindo um pouco do ostracismo das academias tradicionais, ligadas apenas as artes plásticas e a literatura e promovendo um intercâmbio artístico tão ricamente difundido no Brasil e no mundo?
Eu estava partindo para a segunda academia e no caminho eu disse ao Paulo da Silveira que só redigiria um novo estatuto para uma academia popular e para as artes. Cabo Frio é um notável celeiro de artistas e pensamos numa Casa para abrigar todas as vertentes das  artes produzidas aqui,  e os  membros associativos sem limites de vagas, iriam formar um colegiado com cadeiras patronímicas para compor um parlamento acadêmico representativo de todos os segmentos.
Como é estar a frente da ARTPOP? Como o senhor vê o desenvolvimento dela nos últimos anos?

A ARTPOP foi fundada com a anuência de setenta e quatro artistas signatários de sua ata. Caminhou timidamente nos seus primeiros passos e depois produziu eventos de grandeza e de qualidade cultural em seus encontros. Criamos a Jornada Cultural para ser a vitrine de nossos talentos reunindo artistas plásticos, músicos , artistas cênicos e literatos num encontro sem par na Morada do Samba. No Costa Azul Iate Clube  idealizamos  uma posse acadêmica em noite festiva reunindo o mundo acadêmico e artistas de renome e alguns globais. No restaurante Zepellin instituímos a Medalha Personalidade 2010 e foi um sucesso de aceitação jamais visto em iniciativa de condecoração em nossa cidade.
A ARTPOP saiu de nossas fronteiras ganhou o Brasil com seus membros correspondentes e se projeta internacionalmente na Argentina, Chile e na França através da presença de suas diretoras Izabelle e Dyandreia.
A ARTPOP se consolida como uma academia de raízes populares, um fórum permanente  da arte  e uma janela holística para além fronteira levando nossa  garra e cultura.

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